7/09/2007

Sentes, amigo
O nosso espectro arrancado do corpo?
Sentes que desperdiçamos corpo?
Que o violamos como se não fosse nosso...
Sentes mesmo;
O fogo maior que nunca despertamos?
Sentes o poema a querer sair de si?
Dele próprio como nós de nós...
Sente amigo
As minhas palavras como no teatro.
Não é dele feita a vida?
Não é isso real?
Não importa que o desejo permaneça.
Tu também permaneces, e antes do era já os seres...
Tu permaneces.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

desperdicar o corpo nao devia ser vontade

1:41 da tarde  

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