12/31/2008

TARDE VENIETIBUS OSSA

ultimamente tenho-me perguntado:
porque me custa tanto cruzar com um animal abandonado (cães na maioria) e nem tanto assim com um sem-abrigo?
hoje, ao longo do dia, obtive de mim próprio uma resposta, que diz respeito a todos.
É que o sem-abrigo não foi convidado a entrar na sociedade do cão, não foi várias vezes limpo com carinhosas lambidelas, não fez parte da história de uma matilha, nem sofreu a traição de uma espécie que não é a sua.
fiquei bastante convencido da normalidade das minhas emoções, e doravante continuarei a chorar pelo cão.


Foto: Smith, um amigo da praia.

3 Comments:

Blogger Sílvia said...

Sabes que choro contigo.
Bom Ano. Beijoca.
Sílvia

3:43 da tarde  
Blogger Pedro Carvalho said...

Gostei muito desta tua perspectiva.
Bom Ano, e espero que não deixes o carrocel desabafar no esquecimento, pois a criatividade da poesia, liga-nos a magia do nosso espirito :)

11:13 da manhã  
Anonymous Dário Vaz said...

Com o tempo se perdem
eternas sensações!

Amizades ingénuas..
Pensamentos altruístas..

Um sorriso se expande
e um mar de vibrações!

8:14 da tarde  

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