9/14/2006

Sem ela

Sem beleza, sem ela, tantas mulheres.
Consigo carregando o ócio da vida, mas da pele já apartada a emoção.
O desejo em coro, transformou o anjo em cada uma delas.
Vivem aborrecidas pelas festas urbanas, orgulhosas por mil e uma actividades, convencidas de que a vida é esse soro, sempre a esvair-se, como o exemplo do ventre.
Esperam ainda gozar, antes que tudo acabe, e se sintam mortas a valer, mortas a sério, com uma beleza a condizer.
Eróticas, sempre eróticas.
Isso ninguém lhes pode tirar, mesmo que para isso se tenham de esforçar.
E não será outra mulher, sem ela, sem beleza, a vencer com truques do mesmo calibre, bastando para isso o ponto fraco em cada homem, sempre pronto a ceder, se for para seu prazer.
Sem beleza, sem ela, tantas mulheres